Sequestro sobre os meios de comunicação ataca a democracia interna
A retirada do site nacional do PSOL do ar, desde o dia 23 de março, pela minoria dos membros da executiva que apóiam a chapa de Martiniano Cavalcanti, constitui um grave ataque a democracia e a legalidade partidária. Além do site nacional do PSOL, também foi sequestrado o site da liderança da bancada e todos os e-mails das secretarias foram capturados e invadidos.
Desde esse dia a secretaria de comunicação e a secretaria geral tomaram as seguintes medidas: 1) informar a militância partidária do grave fato ocorrido; 2) recolocar o mais rápido possível um novo site no ar, com outro domínio, dado que o www.psol.org.br fora seqüestrado; 3) adotar medidas cabíveis para retomar o controle do site nacional do PSOL.
Os autores deste ataque contra os meios de comunicação oficiais do PSOL devem ter imaginado que esta ação não seria identificada pela maioria da executiva nacional. Mas após uma verificação nos registros na internet, constatou-se que o seqüestro do site nacional do PSOL havia sido feito pelo ex-assessor do ex-secretario de comunicação do PSOL, Martiniano Cavalcanti. Diante deste flagrante, os membros da minoria da executiva nacional que apóiam a candidatura de Martiniano Cavalcante tiveram que enviar uma nota ao partido assumindo que foram eles mesmos os responsáveis pelo seqüestro do site nacional do PSOL. Ou seja, dois dias após terem dado o golpe contra os instrumentos oficiais de comunicação do PSOL, e após terem percebido que seria possível identificarmos os responsáveis por este grave ato contra o partido, resolveram assumir a autoria desta ação de seqüestro do site nacional, através de nota emitida neste dia 26 de março de 2010 pela minoria da Executiva.
Nesta nota em que a minoria assume o seqüestro do site, tentar justificar o injustificável, afirmando que o golpe seria para defender a democracia no partido, que não estaria sendo respeitada, apontando como exemplo uma nota do secretário geral, Afrânio Bopprè, contestando a emissão de números extra-oficiais por parte de uma das candidaturas como forma de fazer valer ao partido um resultado duvidoso. Apontam que isso constituiria instrumentalizar o site para a candidatura Plínio. Trata-se de querer encontrar uma “Sarajevo” (falsa justificativa para iniciar a I Guerra Mundial) como justificativa para seus atos de ataque e desrespeito às instâncias partidárias e seus filiados.
Os símbolos, os instrumentos de comunicação, a bandeira do PSOL não têm donos. Não pertencem a nenhum de seus militantes, nem mesmo a sua presidente, mas a todos os filiados do PSOL. E tanto a secretaria geral, quanto a secretaria de comunicação, sabedores desses critérios, sempre agiram com imparcialidade com os instrumentos de comunicação do PSOL. As reclamações principais em relação a comunicação do PSOL não eram sobre o site, mas sobre a utilização exaustiva e exclusiva da lista de e-mails do PSOL desde a sua fundação, como spam e propagação de informações de apenas uma das candidaturas e sob controle do grupo de Martiniano. Ou seja, acusam os demais de praticarem exatamente aquilo que eles fazem no cotidiano: utilizar as instâncias partidárias para instrumentalizar suas posições, usar as comunicações do PSOL como forma de privilegiar uma única versão dos fatos, fazer uso de e-mails como forma de combater qualquer posição divergente, fazer da internet o campo da desqualificação política e do debate rasteiro.
A ação de seqüestro do site foi tão violenta que em nenhum momento os secretários de comunicação do partido foram comunicados da ação dos que agora assumem este ato. Simplesmente utilizaram da ação de hacker de Haldor Omar, através do registro do domínio do site do partido nos seus primórdios em uma associação que nem existe mais, para colocar fora do ar não apenas o site do PSOL, mas também o site da Liderança da Bancada Federal e invadir os e-mails das secretarias. Se a intenção dos que subscrevem a nota fosse de “zelar pela democracia partidária” não seqüestrariam de uma só vez além do site do PSOL, o site da Liderança do Partido na Câmara, além de invadirem o e-mail da secretaria geral. No site da liderança, instrumento informativo da Bancada Federal, não há sequer uma informação acerca da disputa da Conferência. Por isso nos estranha que queiram calar todos os meios de comunicação partidários que não estejam sob o estrito controle desta minoria e até mesmo nosso órgão de ação parlamentar. Por isso, esta atitude não passa de um golpe orquestrado por um setor que tenta deslegitimar a direção partidária, que não reconhece a legalidade das instâncias e da maioria da atual direção nacional e executiva, que se julga dona do partido e trabalha, neste momento, de modo consciente, para provocar uma ruptura no PSOL. É disso que se trata.
A falta de referência moral chegou a tal ponto que se dão ao luxo de divulgarem uma nota assumindo o próprio golpe que praticaram contra os meios de comunicação oficiais do partido, como se essa fosse uma atitude natural e legítima dos que se julgam proprietários do PSOL. Tomaram os instrumentos de comunicação do PSOL como propriedade do seu grupo, à revelia das instâncias e durante uma “madrugada”, como eles próprios confessaram. A Executiva Nacional já está tomando as providências necessárias e estamos fazendo o possível para ainda hoje termos um novo site nacional do PSOL no ar, com o domínio provisório www.psolnacional.com.br. Por último, reafirmamos a necessidade da Conferência Eleitoral Nacional e de nossas instâncias responderem a esse ataque. Não nos calarão!
Edson Miagusko - 1º Secretário de comunicação do PSOL
Fabiano Garrido - 2.º secretário de comunicação do PSOL
A retirada do site nacional do PSOL do ar, desde o dia 23 de março, pela minoria dos membros da executiva que apóiam a chapa de Martiniano Cavalcanti, constitui um grave ataque a democracia e a legalidade partidária. Além do site nacional do PSOL, também foi sequestrado o site da liderança da bancada e todos os e-mails das secretarias foram capturados e invadidos.
Desde esse dia a secretaria de comunicação e a secretaria geral tomaram as seguintes medidas: 1) informar a militância partidária do grave fato ocorrido; 2) recolocar o mais rápido possível um novo site no ar, com outro domínio, dado que o www.psol.org.br fora seqüestrado; 3) adotar medidas cabíveis para retomar o controle do site nacional do PSOL.
Os autores deste ataque contra os meios de comunicação oficiais do PSOL devem ter imaginado que esta ação não seria identificada pela maioria da executiva nacional. Mas após uma verificação nos registros na internet, constatou-se que o seqüestro do site nacional do PSOL havia sido feito pelo ex-assessor do ex-secretario de comunicação do PSOL, Martiniano Cavalcanti. Diante deste flagrante, os membros da minoria da executiva nacional que apóiam a candidatura de Martiniano Cavalcante tiveram que enviar uma nota ao partido assumindo que foram eles mesmos os responsáveis pelo seqüestro do site nacional do PSOL. Ou seja, dois dias após terem dado o golpe contra os instrumentos oficiais de comunicação do PSOL, e após terem percebido que seria possível identificarmos os responsáveis por este grave ato contra o partido, resolveram assumir a autoria desta ação de seqüestro do site nacional, através de nota emitida neste dia 26 de março de 2010 pela minoria da Executiva.
Nesta nota em que a minoria assume o seqüestro do site, tentar justificar o injustificável, afirmando que o golpe seria para defender a democracia no partido, que não estaria sendo respeitada, apontando como exemplo uma nota do secretário geral, Afrânio Bopprè, contestando a emissão de números extra-oficiais por parte de uma das candidaturas como forma de fazer valer ao partido um resultado duvidoso. Apontam que isso constituiria instrumentalizar o site para a candidatura Plínio. Trata-se de querer encontrar uma “Sarajevo” (falsa justificativa para iniciar a I Guerra Mundial) como justificativa para seus atos de ataque e desrespeito às instâncias partidárias e seus filiados.
Os símbolos, os instrumentos de comunicação, a bandeira do PSOL não têm donos. Não pertencem a nenhum de seus militantes, nem mesmo a sua presidente, mas a todos os filiados do PSOL. E tanto a secretaria geral, quanto a secretaria de comunicação, sabedores desses critérios, sempre agiram com imparcialidade com os instrumentos de comunicação do PSOL. As reclamações principais em relação a comunicação do PSOL não eram sobre o site, mas sobre a utilização exaustiva e exclusiva da lista de e-mails do PSOL desde a sua fundação, como spam e propagação de informações de apenas uma das candidaturas e sob controle do grupo de Martiniano. Ou seja, acusam os demais de praticarem exatamente aquilo que eles fazem no cotidiano: utilizar as instâncias partidárias para instrumentalizar suas posições, usar as comunicações do PSOL como forma de privilegiar uma única versão dos fatos, fazer uso de e-mails como forma de combater qualquer posição divergente, fazer da internet o campo da desqualificação política e do debate rasteiro.
A ação de seqüestro do site foi tão violenta que em nenhum momento os secretários de comunicação do partido foram comunicados da ação dos que agora assumem este ato. Simplesmente utilizaram da ação de hacker de Haldor Omar, através do registro do domínio do site do partido nos seus primórdios em uma associação que nem existe mais, para colocar fora do ar não apenas o site do PSOL, mas também o site da Liderança da Bancada Federal e invadir os e-mails das secretarias. Se a intenção dos que subscrevem a nota fosse de “zelar pela democracia partidária” não seqüestrariam de uma só vez além do site do PSOL, o site da Liderança do Partido na Câmara, além de invadirem o e-mail da secretaria geral. No site da liderança, instrumento informativo da Bancada Federal, não há sequer uma informação acerca da disputa da Conferência. Por isso nos estranha que queiram calar todos os meios de comunicação partidários que não estejam sob o estrito controle desta minoria e até mesmo nosso órgão de ação parlamentar. Por isso, esta atitude não passa de um golpe orquestrado por um setor que tenta deslegitimar a direção partidária, que não reconhece a legalidade das instâncias e da maioria da atual direção nacional e executiva, que se julga dona do partido e trabalha, neste momento, de modo consciente, para provocar uma ruptura no PSOL. É disso que se trata.
A falta de referência moral chegou a tal ponto que se dão ao luxo de divulgarem uma nota assumindo o próprio golpe que praticaram contra os meios de comunicação oficiais do partido, como se essa fosse uma atitude natural e legítima dos que se julgam proprietários do PSOL. Tomaram os instrumentos de comunicação do PSOL como propriedade do seu grupo, à revelia das instâncias e durante uma “madrugada”, como eles próprios confessaram. A Executiva Nacional já está tomando as providências necessárias e estamos fazendo o possível para ainda hoje termos um novo site nacional do PSOL no ar, com o domínio provisório www.psolnacional.com.br. Por último, reafirmamos a necessidade da Conferência Eleitoral Nacional e de nossas instâncias responderem a esse ataque. Não nos calarão!
Edson Miagusko - 1º Secretário de comunicação do PSOL
Fabiano Garrido - 2.º secretário de comunicação do PSOL