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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Nossa luta é uma só

Nossa luta é uma só
Todos juntos na Jornada Nacional de Lutas
Participe desta Luta no Rio de Janeiro !!!!!
24/08, concentração as 16h. na Cinelândia
(em frente a câmara de vereadores)

No dia 24 de agosto diversos movimentos sociais, sindicais, estudantil, vão as ruas para lutar por direitos, realizando ato em Brasília e nos estados.
Por todo o país temos assistido ao crescimento das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras. Às mobilizações generalizadas que atingem o setor da educação em todas as regiões do país somam-se a greves do setor metalúrgico, da construção civil, na mineração, dos servidores municipais, servidores estaduais, que buscam melhorar seus salários e condições de trabalho.
No campo segue a luta pela reforma agrária. A ela soma-se a luta contra o modelo do agronegócio que destrói o meio ambiente, concentra terra, traz violência para campo, sendo controlado por empresas transnacionais.
Nas cidades a população pobre segue lutando por moradia e condições dignas de vida, e ainda neste momento também precisam enfrentar as remoções e desocupações devido às grandes obras da Copa e Olimpíadas.
No Rio de Janeiro também vivemos o impacto do novo modelo de cidade que o capital pretende implementar: mega eventos , mega empreendimentos como o Porto do Açu, pólo siderúrgico - exportador da Baía de Sepetiba, causando poluição, desemprego, repressão por milícias, expulsão de população de suas localidades no campo e na cidade.
Por isso, as entidades e movimentos conclamam toda a classe trabalhadora e a juventude do nosso país para que unamos as nossas lutas e os nossos esforços na realização desta grande mobilização.


Vamos às ruas cobrar as mudanças necessárias para melhorar a vida do povo trabalhador !!!!!

Plenária dos Movimentos Sociais, Plenária do Grito dos Excluídos.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

MANIFESTO DOS EDUCADORES E DEFENSORES DA CAUSA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA EM SOLIDARIEDADE A LUTA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO


Após infrutíferas tentativas de negociação, que se arrastam por anos, os profissionais da educação do Estado do Rio de Janeiro, em concorrida Assembléia, realizada no dia 7 de junho de 2011, decidiram deflagrar greve. Atualmente, um professor graduado recebe R$ 750,00 brutos e um funcionário tem piso de 433,00. Somente em 2011, 2,4 mil professores pediram exoneração por completa falta de perspectiva de valorização profissional. A questão afeta a formação de novos professores nas universidades, pois, concretamente, muitos avaliam que a opção pela educação pública implica privações econômicas insuportáveis. As principais reivindicações da greve objetivam criar um patamar mínimo para que a escola pública estadual possa ser reconstruída: reajuste de 26%, incorporação da gratificação do “Nova Escola”, liberação de 1/3 da jornada de trabalho para preparação de aulas, atendimento a estudantes, participação em reuniões etc., eleições diretas nas escolas e melhoria da infraestrutura geral da rede.
Compreendemos que a greve não é episódica e conjuntural. Ao contrário, está inscrita em um escopo muito mais amplo: objetiva sensibilizar a sociedade brasileira para uma das mais cruciais questões políticas não resolvidas da formação social brasileira: o reduzido montante de recursos estatais para a educação pública acarretando um quadro de sucateamento da rede pública e a paulatina transferência de atribuições do Estado para o mercado, por meio de parcerias público-privadas.
Interesses particularistas de sindicatos patronais, de corporações da mídia, do agronegócio e, sobretudo, do setor financeiro arvoram-se o direito de educar a juventude brasileira. Para montar máquinas partidárias, diversos governos abrem as escolas à uma miríade de seitas religiosas retrocedendo no valor da escola laica.
Estamos cientes de que não é um exagero afirmar que o futuro da escola pública está em questão. A luta dos trabalhadores da educação do Rio de Janeiro é generosa, resgata valores fundacionais para uma sociedade democrática e, por isso, nos solidarizamos, fortemente, com a luta em curso. Os recursos existem, desde que a educação seja uma prioridade. Por isso, instamos o governador Sérgio Cabral a negociar de modo verdadeiro com o SEPE, objetivando resolver a referida agenda mínima e a restabelecer o diálogo com os educadores comprometidos com a educação pública, não mercantil, capaz de contribuir para a formação integral das crianças e dos jovens do Estado do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro, 20 de junho de 2011

Primeiros signatários:

NOME /INSTITUIÇÃO
Roberto Leher - UFRJ
Carlos Nelson Coutinho – UFRJ
Gaudêncio Frigotto - UERJ
Virginia Fontes –UFF/ Fiocruz
Anita Leocádia Prestes -UFRJ
Marcelo Mattos Badaró – UFF
Ceci Juruá – UFRJ
Anita Handfas –UFRJ
Jailson dos Santos - UFRJ
Lorene Figueiredo –UFF
Ângela Siqueira –UFF
Lia Tiriba, UFF/ UNIRIO
Angela Rabello Maciel de Barros Tamberlini – UFF
José Luiz Antunes –UFF
Cecília Goulart- UFF
Iolanda de Oliveira – UFF
Cristina Miranda -UFRJ
Sara Granemann - UFRJ
Janete Luzia Leite - UFRJ
Fernando Celso Villar Marinho - UFRJClara de Goes - UFRJ
José Miguel Bendrao Saldanha –UFRJ
Lenise Lima –UFRJ
Cleusa Santos –UFRJ
Vera Maria Martins Salim – UFRJ
Leandro Nogueira S. Filho – UFRJ
Letícia Legay – UFRJ
Luis Eduardo Acosta – UFRJ
Regina H Simões Barbosa – UFRJ
Francisco José da Silveira Lobo Neto - Fiocruz
Salatiel Menezes - UFRJ
Ana Maria Lana Ramos - UFF
Maria Inês Souza Bravo -UERJJosé Henrique Sanglard - EP/UFRJ

sábado, 7 de maio de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Seminário do Forum em Defesa da Educação Pública

O Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública (FEDEP) está sendo construído com bastante êxito no Rio de Janeiro. Realizamos um belo lançamento dos princípios do FEDEP na UERJ em 23/2, reunindo mais de 450 pessoas, em que contamos com a participação do professor Dermeval Saviani que fez a fala principal do ato e, recentemente (31/3), realizamos a maior manifestação dos últimos anos no Rio de Janeiro, reunindo mais de 4 mil pessoas com excelente repercussão popular (ver www.fedep.org.br). Todas as forças políticas autônomas em relação aos governos e demais interesses particularistas estão construindo o Fórum que conta com o protagonismo de mais de 30 entidades, incluindo estudantes, sindicatos (ANDES-SN, SEPE, Sindscope, Sindfaetec....), universidades, fórum de Saúde, CSP - Conlutas, Intersindical etc.

No próximo dia 30/4 realizaremos na UERJ um seminário do FEDEP na parte da manhã para avaliar as propostas e análises críticas do PNE em tramitação no Congresso. Na parte da tarde fazeremos um Ato-Lançamento público do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública (FNDEP) no Rio de Janeiro reunindo todas as entidades nacionais que historicamente o constituíram.

Propomos que no referido Ato seja feita uma carta pública sobre a conjuntura educacional e o processo de elaboração do Plano Nacional de Educação. Acreditamos que somente teremos um PNE capaz de traduzir os anseios dos trabalhadores em prol da educação pública se houver real mobilização social. Restrito ao processo parlamentar teremos novos retrocessos na educação pública.

Denunciaremos a criação de um outro Fórum, denominado "Fórum Nacional em Defesa da Educação" que tenta se credenciar como interlocutor junto ao Congresso, objetivando interferir no PNE. Contudo, este Fórum, alem de reunir entidades empresariais e ser governamental, não tem vínculos com o FNDEP que construímos desde os anos 1980.

Para que a atividade de lançamento do FNDEP seja vitoriosa, precisamos do apoio ativo de todas as entidades, movimentos e instituições que vêm protagonizando a luta pela educação pública, nos termos do Plano Nacional de Educação: Proposta da Sociedade Brasileira construído nos Congressos Nacionais de Educação.

Informações: www.fedep.org.br

Local: UERJ, Auditório 71 (9h-16h)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Conheça a verdadeira História

RIO - Barack Obama passou três dias no Brasil, o mesmo tempo em que o estudante João Pedro Accioly Teixeira, de 16 anos, ficou na prisão por participar de um ato contra o presidente norte-americano. Se, na manifestação, o aluno do Pedro II de São Cristóvão segurou cartazes como "Fora Obama" e "Go home", nas duas noites em que passou atrás das grades ele temeu não voltar mais para sua casa, no Cachambi. - Tive medo de não sair da prisão depois de dois pedidos de liberdade assistida negados. Era uma sensação de agonia constante, como se precisasse correr e não tivesse pernas, gritar e não tivesse voz - compara João Pedro, que também ouviu gritos na noite que passou numa cela do Centro de Triagem e Recepção (CTR), na Ilha do Governador. - Os gritos que eu ouvia de "não me bate, por favor!" eram insuportáveis. Percebi que as agressões físicas e o assédio moral são institucionalizados. Disseram que se eu andasse fora da linha ia tomar porrada. Ele foi preso junto com 12 manifestantes depois que um coquetel molotov foi jogado contra o Consulado dos Estados Unidos, no Centro, e feriu um segurança. João diz não saber quem foi o (ir)responsável pela bomba. Como estava próximo do tumulto, foi levado de camburão para a 5 DP, onde passou a noite de sexta. Único menor de idade, acabou encaminhado no sábado de manhã à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de onde foi transferido para o CTR. - O ato foi pacífico, mas, no momento de encerramento, uma ação isolada e ignóbil estragou tudo - lamenta o militante da Juventude do PSOL. - Fui tacado num camburão, o que é ilegal, pois sou menor. Na 5 DP só comi um sanduíche que minha mãe levou para mim. Ela ficou desesperada e chorou por diversas vezes. Já o moleque segurou a onda firme e forte. Em fevereiro, ele já havia sido detido e levado à 17DP depois de um protesto dos alunos do Pedro II contra o calor nas salas de aula. Mas nada comparado ao perrengue que ele viu meninos da sua idade passarem na DPCA e no CTR. - A cela da DPCA tem um metro quadrado, com um buraco no chão para fazer as necessidades. Um menor que estava comigo teve que beber água da privada, uma espécie de vaso acoplado ao chão. Mas foi no CTR que o diretor do grêmio do Pedro II viu a realidade que mais o chocou. Primeiramente, ele foi colocado numa cela com sete adolescentes envolvidos com o tráfico de drogas, que disputavam entre si quem havia cometido mais assassinados. Em pouco tempo o caso de João também ganhou notoriedade entre os presos. - A naturalidade com que eles banalizam a morte é chocante. Os relatos de incendiar corpos são bastante perturbadores. Fiquei famoso como "o playboy que tinha jogado uma bomba no Obama" e mantive a história para ser mais respeitado dentro do presídio. Os próprios servidores do Degase concordaram com as bandeiras do ato - diz. Logo o "preso político" ganhou "regalias" como uma cela só para ele, onde passou a noite de sábado. Antes, dividiu a mesa do refeitório com outros internos. Sempre em silêncio, pois não é permitido conversar durante as cinco refeições diárias. Mas João Pedro aprovou o cardápio: - A comida é de boa qualidade. Comi arroz, feijão, carne e um legume. Na primeira refeição, comi com todo mundo, mas depois houve indicação do próprio delegado, e os servidores passavam dizendo que era para me tratar direito porque eu não era vagabundo. Não mesmo. Aluno do 3 ano e candidato a uma vaga em Direito, ele já foi aprovado nos vestibulares da Uerj e UFRJ em 2010 e sonha ser procurador da República e combater a improbidade administrativa e a corrupção. Por enquanto, atua na secretaria executiva do Fórum Estadual em Defesa da Educação Pública e organiza uma nova manifestação nesta quinta-feira, às 12h30, na Candelária: - Vamos fazer uma grande passeata em defesa da educação pública com professores e alunos lutando pelo passe livre irrestrito e por uma educação pública de qualidade. Sem prisões dessa vez, né? - O estado de exceção que se criou com a visita do Obama não pode se repetir. Liberdade de manifestação e expressão não podem ser desrespeitados, com prisões arbitrárias. Está dado o recado.

domingo, 20 de março de 2011

Libertção já de preso político

Amigos, Professores, Companheiros
Por favor, to precisando muito de vocês agora,
Tenho um amigo, membro do grêmio Estudantil do C.Pedro II São Cristóvão, João Pedro Accioly Teixeira,preso numa unidade prisional para menores a 24 horas sem direito a visita ou comunicação e com pedido de Habeas Corpus e liberdade condicional negados por ter participado de uma passeata em protesto frente a visita do Obama ao Brasil. Embora 11 outros militantes e mesmo uma senhora de 70 anos que passava pelo ato também estejam presos e na mesma situação pela mesma causa, ele é o único que se encontra isolado dos outros por ser menor de idade, ou seja, compartilhando uma cela com outros detentos sem nenhum companheiro presente.
São óbvios e grandes os riscos que sua integridade física e psicológica correm estando ele sozinho, como o de violência física e estupro,podendo ele permanecer nessa situação durante semanas pelo motivo de ter participado de uma passeata durante a qual alguém jogou um coquetel molotov na embaixada norte-americana na ultima quinta-feira. Não há qualquer prova dele estar envolvido, e os videos das câmeras de segurança da Embaixada que registram o momento estão tendo seu acesso negado enquanto Obama permanecer no país, até terça, sendo que a audiência que definirá sua liberdade ou encarceramento será amanhã as 11 horas. Ou seja, a única prova real sobre a autoria do coquetel molotov só será liberada após a sua audiência, e uma nova audiência necessária para sua liberação poderá ocorrer talvez somente em semanas.Seu pedido de habeas corpus foi negado textualmente pelo simples motivo de Obama permanecer no Brasil, motivo inclusive inconstitucional, mas assegurado pelo esquema "especial" de segurança que protege o Presidente do Estados Unidos.
Seu "crime" não tem direito a fiança porque foi enquandrado como possível portador de arma.


A única maneira de tentarmos garantir sua integridade física é dando grande visibilidade a uma campanha pela sua liberdade e segurança,
pressionando o governo a zelar por ela.A pressão de mandatos parlamentares e movimentos sociais envolvidos não está sendo suficiente.


Você, enquanto membro/diretor de um movimento social, escola, universidade, qualquer espaço da sociedade organizado, por favor mobilize esses espaços a institucionalmente e/ou através das pessoas que o compoem divulgarem a necessidade de sua libertação e segurança através de todas as redes sociais, sites e blog´s possível.
A todos, inclusive os que não fazem parte de nenhum espaço social mais amplo,por favor façam o mesmo através das páginas sociais (facebook, orkut,blog´s, twitter), mobilizem suas familias e enviem um e-mail para mim respondendo este detalhando o que puderam fazer e para mantermos contato e coordenarmos o processo.
Defendo que um grande ato seja organizado ainda essa semana pela libertação de todos os companheiros.
Esse e-mail é uma iniciativa pessoal, em função da situação mais delicada que esse companheiro vive, mas que não quer de forma alguma se chocar com as iniciativas coletivas que estão sendo tomadas pela libertação de todos os presos políticos, das quais não consegui ainda tomar conhecimento mas que sei que estão sendo divulgadas a exaustão.Quem puder responder esse e-mail com informações sobre inciativas coletivas pela libertação de todos os Presos, por favor o faça!!
Mais informações só tenho o link do portal R7 da Record
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/politicos-formam-frente-parlamentar-liberacao-de-presos-na-manifestacao-contra-obama-20110319.html


Repasse esse e-mail a todos os seus amigos, companheiros de militancia, divulgue. Qualquer um de nós estudantes ou professores (como teve caso) poderíamos estar presos nesse momento por exercer o direito à liberdade de expressão.




Kenzo Soares,
Diretor de Cultura DCE Mário Prata-UFRJ
Coord. regional ENECOS
Centro Acadêmico de Comunicação Social
Coletivo Nacional Levante e Nós Não vamos Pagar Nada-UFRJ
Núcleo de Juventude-Rio do Partido Socialismo e Liberdade
Estudante da Escola de Comunicação Social da UFRJ

domingo, 13 de março de 2011

Plenária do Fórum Estadual da Educação Pública





Plenária – nesta terça!
admin / 13th Março 2011
Na próxima terça-feira, dia 15/03, haverá nova reunião plenária do Forum Estadual em defesa da Escola Pública.
Hora: 18 horas
Local: Sede do SEPE-RJ ( Rua Evaristo da Veiga, 55 – 8º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ)

Participe!

Venha organizar a luta em defesa da Educação Pública!