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sábado, 28 de novembro de 2009

Por uma candidatura própria do PSOL


As eleições de 2010 já pautam as ações dos diversos setores no Brasil. Num cenário que muito agrada o grande capital, se constrói a falsa polarização entre o neoliberalismo restritivo dos tucanos versus o social-liberalismo do PT-PMDB - todos defensores da manutenção da ordem consubstanciada na política macroeconômica.

Outro campo tenta se afirmar como “novidade” no processo através da candidatura de Marina Silva, que tenta se diferenciar através do debate sócio-ambiental, mas defende os últimos dezesseis anos de implantação do neoliberalismo no Brasil. Apesar da trajetória de Marina na questão ambiental sua candidatura mostra-se, a cada dia, que nada tem a oferecer para a luta pela transformação da realidade brasileira.

Neste contexto que se dá o debate sobre a tática eleitoral que a esquerda e os movimentos sociais combativos devem adotar em 2010, particularmente aqueles que buscam construir o PSOL como uma nova ferramenta política e partidária para confrontar, nas lutas e nas urnas, o modelo de desenvolvimento em curso.

Acreditamos que a construção do PSOL é uma necessidade para superar a dispersão dos lutadores sociais e da esquerda brasileira. No breve período de existência, nosso partido conseguiu, com todos os limites e contradições, se afirmar como uma alternativa para milhares de ativistas. Esse processo ainda está em curso e consideramos que apoiar a Marina Silva e seu PV é um erro que pode comprometer o futuro e a afirmação da principal ferramenta socialista em construção no Brasil.

Acreditamos que o PSOL, os partidos aliados e os movimentos sociais devem apresentar-se à sociedade brasileira com um programa que dialogue com as necessidades reais da enorme maioria do povo brasileiro, como emprego, direitos e políticas sociais vigorosas, ancorado em uma visão que inverta o modelo de desenvolvimento que destrói a vida humana e a saúde do planeta, como demonstra a urgência da questão climática.

A militância de base do PSOL e correntes internas, como o Enlace, vêm debatendo essas questões e concluindo, corretamente, pela impossibilidade de apoio a Marina. Porém, diante do debate que parcela da direção do nosso partido vem desenvolvendo pela grande imprensa, acreditamos que é urgente uma posição firme e decidida pela candidatura do PSOL, construindo uma alternativa popular, ecológica e socialista no debate com os movimentos sociais do campo e da cidade, os aliados na esquerda partidária como PSTU e PCB e a intelectualidade crítica.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ato em defesa do MST

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


FUNK DE RAIZ
-a festa-
A LAPA VAI TREMER
20/11
-sexta-feira, dia da consciência negra-
às 22h
no espaço Hombu - Lapa
Av. Mem de Sá, 18 - próximo aos arcos
Com:
DJ Marcelo Negão
DJ Duda CDD
MC's Júnior e Leonardo (rap das armas)
MC Dolores (rap da diferença)
MC Galo (rap da rocinha)
MC Teko (rap da consciência)
Força do Rap
MC Julinho Santa Cruz
e muito mais!
Compra de Ingressos na hora (possibilidade de esgotar) ou antecipado através de contato pelo e-mail:
R$20,00 - inteira
R$10,00 - estudantes
*a verba arrecadada está destinada a financiar uma cartilha de conscientização dos direitos dos trabalhadores do funk.
Twitter: festafunkderaiz (promoções para seguidores)


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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Seminário da Nova Central Sindical / São Paulo


Aprovada Central unitária para as lutas dos trabalhadores


CONCLAT em junho de 2010 decidirá direção, funcionamento e natureza

O Seminário Nacional da Reorganização, realizado nos dias 01 e 02 de novembro aprovou, por consenso, a constituição de uma Central classista e unitária para as lutas dos trabalhadores.
Unindo Intersindical, Conlutas, MAS, MTST, MTL, Pastoral Operária Metropolitana de SP, além de setores sindicais independentes, a nova organização surge na contramão do processo de fragmentação do movimento sindical, em curso desde a falência da CUT, como instrumento independente da classe trabalhadora. O seminário nacional, que contou com mais de mil participantes, foi o desdobramento de seminários estaduais e regionais que aconteceram em todo o País.
Em clima de euforia, as delegações presentes ao seminário nacional comemoraram os avanços acordados entre as organizações, após um dia de intensos e acalorados debates do plenário em favor da unidade dos setores combativos.
A polêmica principal em torno do caráter e natureza que a nova organização deve adotar será decidida por um Congresso da Classe Trabalhadora – Conclat – na primeira semana de junho de 2.010, que decidirá também o funcionamento e a direção da nova central.

A INTERSINDICAL defende uma Central dos Trabalhadores articulando os que vivem do trabalho, ou seja, trabalhadores com emprego ou sem emprego, com carteira assinada ou não, dos setores formais ou informais. Essa formulação de Central de Trabalhadores também foi defendida por outras organizações como o MTST, MAS, MTL, além de setores minoritários da Conlutas, como Unidos Prá Lutar e FOS. Além da Intersindical, todas essas organizações são contrárias à participação orgânica dos movimentos estudantil e contra as opressões na central.

Até a realização do Conclat uma Coordenação provisória e consensual reunindo todas as organizações que participam do processo vai debater os critérios de participação dos trabalhadores no Congresso de fundação.
Para a INTERSINDICAL, foi dado um passo fundamental para reverter a fragmentação do movimento dos trabalhadores e construir um instrumento amplo e vigoroso que reúna todos os que querem lutar para transformar a realidade brasileira.

Todos ao CONCLAT!

É chegada a hora de construir com todos os setores combativos uma Central de Trabalhadores, classista, democrática, independente dos patrões, dos governos, Estado e partidos políticos, enraizada os locais de trabalho e controlada pelas entidades de base, capaz de aglutinar amplos setores da nossa classe na luta contra o capital.

Em breve, a INTERSINDICAL divulgará documento sobre as polêmicas a serem resolvidas no Conclat, bem como as tarefas deste período da nossa organização.

Veja as fotos do encontro no site da INTERSINDICAL